segunda-feira, 10 de novembro de 2008

"Sou como você me vê.
Posso ser leve como uma brisa
ou forte como uma ventania,
Depende de quando e como
você me vê passar."

Clarice Lispector

terça-feira, 7 de outubro de 2008

Mude

Mas comece devagar, porque a direção
é mais importante que a velocidade.
Mude de caminho, ande por outras ruas,
observando os lugares por onde você passa.
Veja o mundo de outras perspectivas.
Descubra novos horizontes.

Não faça do hábito um estilo de vida.

Ame a novidade. Tente o novo todo dia.
O novo lado, o novo método, o novo sabor,
o novo jeito, o novo prazer, o novo amor.
Busque novos amigos, tente novos amores.
Faça novas relações.
Experimente a gostosura da surpresa.
Troque esse monte de medo por um pouco de vida.
Ame muito, cada vez mais, e de modos diferentes.
Troque de bolsa, de carteira, de malas, de atitude.

Mude.
Dê uma chance ao inesperado.
Abrace a gostosura da Surpresa.

Sonhe só o sonho certo e realize-o todo dia.

Lembre-se de que a Vida é uma só,
e decida-se por arrumar um outro emprego,
uma nova ocupação, um trabalho mais prazeroso,
mais digno, mais humano.
Abra seu coração de dentro para fora.

Se você não encontrar razões para ser livre, invente-as.

Exagere na criatividade.
E aproveite para fazer uma viagem longa,
se possível sem destino.
Experimente coisas diferentes, troque novamente.
Mude, de novo.
Experimente outra vez.
Você conhecerá coisas melhores e coisas piores,
mas não é isso o que importa.
O mais importante é a mudança,
o movimento, a energia, o entusiasmo.

Só o que está morto não muda !

segunda-feira, 6 de outubro de 2008

“Precisa-se de matéria prima para construir um país”

A crença geral anterior era que Collor não servia, bem como não serviam Itamar e nem Fernando Henrique. Agora dizemos que Lula não serve. E o que vier depois de Lula também não servirá para nada.
Por isso estou começando a suspeitar que o problema não está no ladrão corrupto que foi Collor, ou no inepto do Itamar, ou na falsidade que foi FHC, ou na farsa que é o Lula. O problema está em nós. Nós como POVO. Nós como matéria prima de um país. Porque pertenço a um país onde a “ESPERTEZA" é a moeda que sempre é valorizada, tanto ou mais do que o dólar. Um país onde ficar rico da noite para o dia é uma virtude mais apreciada do que formar uma família, baseada em valores e respeito aos demais. Pertenço a um país onde, lamentavelmente, os jornais jamais poderão ser vendidos como em outros países, isto é, pondo umas caixas nas calçadas onde se paga por um só jornal E SE TIRA UM SÓ JORNAL, DEIXANDO OS DEMAIS ONDE ESTÃO.
Pertenço ao país onde as "EMPRESAS PRIVADAS" são papelarias particulares de seus empregados desonestos, que levam para casa, como se fosse correto, folhas de papel, lápis, canetas, clipes e tudo o que possa ser útil para o trabalho dos filhos ...e para eles mesmos. Pertenço a um país onde a gente se sente o máximo porque conseguiu "puxar" a tevê a cabo do vizinho, onde a gente frauda a declaração de imposto de renda para não pagar ou pagar menos impostos. Pertenço a um país onde a impontualidade é um hábito. Onde os diretores das empresas não valorizam o capital humano. Onde há pouco interesse pela ecologia, onde as pessoas atiram lixo nas ruas e depois reclamam do governo por não limpar os esgotos. Onde pessoas fazem "gatos" para roubar luz e água e nos queixamos de como esses serviços estão caros. Onde não existe a cultura pela leitura e não há consciência nem memória política, histórica nem econômica. Onde nossos congressistas trabalham dois dias por semana para aprovar projetos e leis que só servem para afundar ao que não tem, encher o saco aos que tem pouco e beneficiar só a alguns.
Pertenço a um país onde as carteiras de motorista e os certificados médicos podem ser "comprados", sem fazer nenhum exame. Um país onde uma pessoa de idade avançada, ou uma mulher com uma criança nos braços, ou um inválido, fica em pé no ônibus, enquanto a pessoa que está sentada finge que dorme para não dar o lugar. Um país no qual a prioridade de passagem é para o carro e não para o pedestre. Um país onde fazemos um monte de coisa errada, mas nos esbaldamos em criticar nossos governantes.
Quanto mais analiso os defeitos do Fernando Henrique e do Lula, melhor me sinto como pessoa, apesar de que ainda ontem "molhei" a mão de um guarda de trânsito para não ser multado. Quanto mais digo o quanto o Dirceu é culpado, melhor sou eu como brasileiro, apesar de que ainda hoje de manhã passei para trás um cliente através de uma fraude, o que me ajudou a pagar algumas dívidas. Não. Não. Não. Já basta.
Como "Matéria Prima" de um país, temos muitas coisas boas, mas nos falta muito para sermos os homens e mulheres que nosso país precisa. Esses defeitos, essa "ESPERTEZA BRASILEIRA" congênita, essa desonestidade em pequena escala, que depois cresce e evolui até converter-se em casos de escândalo, essa falta de qualidade humana, mais do que Collor, Itamar, Fernando Henrique ou Lula, é que real e honestamente ruim, porque todos eles são brasileiros como nós, ELEITOS POR NÓS. Nascidos aqui, não em outra parte...
Me entristeço, porque, ainda que Lula renunciasse hoje mesmo, o próximo presidente que o suceder terá que continuar trabalhando com a mesma matéria prima defeituosa que, como povo, somos nós mesmos. E não poderá fazer nada... Não tenho nenhuma garantia de que alguém o possa fazer melhor, mas enquanto alguém não sinalizar um caminho destinado a erradicar primeiro os vícios que temos como povo, ninguém servirá. Nem serviu Collor, nem serviu Itamar, não serviu Fernando Henrique, e nem serve Lula, nem servirá o que vier. Qual é a alternativa? Precisamos de mais um ditador, para que nos faça cumprir a lei com a força e por meio do terror?
Aqui faz falta outra coisa. E enquanto essa "outra coisa" não comece a surgir de baixo para cima, ou de cima para baixo, ou do centro para os lados, ou como queiram, seguiremos igualmente condenados, igualmente estancados....igualmente sacaneados!!! É muito gostoso ser brasileiro. Mas quando essa brasilinidade autóctone começa a ser um empecilho às nossas possibilidades de desenvolvimento como Nação, aí a coisa muda... Não esperemos acender uma vela a todos os Santos, a ver se nos mandam um Messias.
Nós temos que mudar, um novo governador com os mesmos brasileiros não poderá fazer nada. Está muito claro... Somos nós os que temos que mudar. Sim, creio que isto encaixa muito bem em tudo o que anda nos acontecendo: desculpamos a mediocridade mediante programas de televisão nefastos e francamente tolerantes com o fracasso. É a indústria da desculpa e da estupidez. Agora, depois desta mensagem, francamente decidi procurar o responsável, não para castigá-lo, senão para exigir-lhe (sim, exigir-lhe) que melhore seu comportamento e que não se faça de surdo, de desentendido. Sim, decidi procurar o responsável e ESTOU SEGURO QUE O ENCONTRAREI QUANDO ME OLHAR NO ESPELHO. AÍ ESTÁ. NÃO PRECISO PROCURÁ-LO EM OUTRO LADO.

E você, o que pensa?... MEDITE!!!

(João Ubaldo Ribeiro)

quinta-feira, 21 de agosto de 2008


Se eu me apaixonar
Vê se não vai debochar
Da minha confusão
Uma vez me apaixonei
E não foi o que pensei
Estou só, desde então...
Se eu me entregar, total
Meu medo é
Você pensar que eu
Sou superficial
Se eu não fizer amor
Assim sem mais
Se você brigar e for
Correndo atrás de alguém
Não vou suportar a dor de ver
Que eu perdi mais uma vez meu amor
Mas se eu sentir que nós
Estamos juntos
Longe ou a sós no mundo e além
Pode crer que tudo bem
O amor só precisa de nós dois mais ninguém...
Se você quiser ser meu namoradinho
E me der o seu carinho sem ter fim
Pra você eu digo sim!
(Rita Lee- Pra você eu digo sim)

quarta-feira, 20 de agosto de 2008

Se você quer ser minha namorada
Ai, que linda namorada
Você poderia ser
Se quiser ser somente minha
Exactamente essa coisinha
Essa coisa toda minha
Que ninguém mais pode ser
Você tem que me fazer um juramento
De só ter um pensamento
Ser só minha até morrer
E também de não perder esse jeitinho
De falar devagarzinho
Essas histórias de você
E de repente me fazer muito carinho
E chorar bem de mansinho
Sem ninguém saber porquê
E se mais do que minha namorada
Você quer ser minha amada
Minha amada, mas amada pra valer
Aquela amada pelo amor predestinada
Sem a qual a vida é nada
Sem a qual se quer morrer
Você tem que vir comigo
Em meu caminho
E talvez o meu caminho
Seja triste pra você
Os seus olhos têm que ser só dos meus olhos
E os seus braços o meu ninho
No silêncio de depois
E você tem que ser a estrela derradeira
Minha amiga e companheira
No infinito de nós dois.

Vinícius de Moraes

segunda-feira, 18 de agosto de 2008

mentalizando

  • inovar
  • despreocupar
  • animar
  • rir
  • ignorar
  • acreditar
  • desabafar
  • estudar
  • ler



algumas ações que precisam ser mais praticadas na minha vida.

sábado, 21 de junho de 2008

60's Yeah!


Gatz Rockabilly! risos

Sem o que postar aqui ultimamente, vai então uma fotinho de uma gincana estudantil :~ hahaha

(eu e Ana)

Ps: bolinhas para combinar com o blog! ;)

quarta-feira, 28 de maio de 2008

Li, Gostei e Copiei

Poema Futurista

É domingo: folga. -O dia todo em casa.
Acordo...Ar puro, liberdade.
Televisão, telefone sem fio, computador.
Ah! Liberdade...O mundo bem pertinho.

Não!? O computador não ligou,
O telefone está mudo. Liga televisão, liga! Vai!
Faltou luz, faltou energia, não há eletricidade.
Estou só: há um silêncio.

O computador está em silêncio.
A televisão está em silêncio.
O telefone está em silêncio.
O que fazer? Aonde ir?

Não sei conversar.
Sei digitar, clicar, ligar.

Uma caminhada para passar o tempo, quem sabe?
Ah! A esteira funciona a energia.
Caminhar lá fora é perigoso, tem pessoas.
Pessoas de verdade, de carne: elas desejam mal!

Que falta de ar, de energia, de ar...Estou morrendo.
Ando pra cá, pra lá. Que agonia, estou sufocado.
Estou fraco, morrendo, morren...morr...mo...

A luz acendeu! Há barulho: músicas lá fora.
A televisão liga... O computador liga...A vida continua.

Por Isaac Sabino

sábado, 10 de maio de 2008

Breve História da Internet

Em 1991, o físico inglês Tim Bernres-Lee apresentou ao mundo a www (world wide web, ou " ampla rede mundial"). Era o resultado de uma caminhada iniciada em 1964, quando foi desenvolvida a primeira rede de computadores interligados por fios e, cinco anos depois, quando as Forças Armadas dos Estados Unidos estenderam a rede pra seu uso interno. Em 1980, a rede passou a ser interligada por linha telefônica. Em 1971 surgiu o computador pessoal. Em 2003, já havia no planeta 690 milhões de internautas.
Com a globalização, a internet passou a ter um papel central na economia mundial. Ao longo da década de 1990, a importânciada internet cresceu tanto que muita gente acreditou que ela, por si só, seria um bom negócio. Surgiram várias empresas pontocom - que operam somente pela rede-, e os investidores compraram suas ações, esperando um retorno irreal. O fenômeno conhecido como a "bolha da internet" marcou a derrocada de várias companhias, e, em abril de 2000, a bolsa eletrônica Nasdaq - criada especialmente para registrar as cotações das empresas pontocom - passou por crise de grande proporção. Companhias que valiam fortunas faliram do dia pra noite. Entre os motivos que causaram o desastre, um era técnico: muitos serviços lançados na época dependiam de uma infra-estrutura que ainda não havia chegado aos consumidores, como a banda larga, que permite conexão mais rápida e estável.

não foi eu que fiz, mas achei interessante o texto.
(tirado de um livro sobre atualidades)

sábado, 26 de abril de 2008

O verbo no Infinito

Ser criado, gerar-se, transformar
O amor em carne e a carne em amor; nascer
Respirar, e chorar, e adormecer
E se nutrir para poder chorar

Para poder nutrir-se; e despertar

Um dia à luz e ver, ao mundo e
começar a amar e então sorrir
E então sorrir para poder chorar.

E crescer, e saber, e ser, e haver

E perder, e sofrer, e ter horror
De ser e amar, e se sentir maldito

E esquecer de tudo ao vir um novo amor

E viver esse amor até morrer
E ir conjugar o verbo no infinito…

Vinícius de Moraes

segunda-feira, 14 de abril de 2008

(meu eu) De Cara Nova!

Renovando o visual do blog;
renovando as idéias.

Quem sabe assim me dá mais inspiração!


Estou sem postar a bastante tempo no blog. Às vezes por preguiça, por esquecimento, ou por falta do que postar! rs
Enfim, hoje resolvi colocar essa imagem, pra dar uma "vida" no blog. Não foi eu que fiz, mas foi feita pra mim, pelo meu Rafão. Que aliás, precisa me dar umas aulas de desenho!


sexta-feira, 7 de março de 2008

Carreira profissional: ó dúvida cruel!

Quando se fala de escolha de carreira profissional hoje, sempre surgem dúvidas. Principalmente pra quem está na época da "grande escolha", mesmo que já tenha certeza da profissão que pretende seguir, existe sempre aquela dúvida de: "Será que me darei bem?".
O mercado profissional hoje, tem muitas opções, e com o grande crescimento tecnológico, estão surgindo diversas profissões novas, porém à medida que o mercado cresce, a competitividade entre profissionais também aumenta. As pessoas estão cada vez mais se preparando para estarem bem atualizados em sua profissão, e assim conseguirem um melhor emprego.
Mas não é só isso que conta. Conforme o tempo passa, o QI (quem indica)alto, está sendo mais valorizado nas empresas, por isso não adianta só ter boa formação e experiência, é preciso também ter boa influência de pessoas de onde pretende-se trabalhar, o famoso "empurrãozinho".
Eu particularmente, que estou em meu período de escolha, já pensei em trabalhar com quase todos os tipos de designe's [risos] (de moda, gráfico, de interiores, web designer) mas admito que ainda tenho algumas dúvidas sobre a profissão certa. À algum tempo tenho em mente seguir carreira em Publicidade, no entanto ainda não sei ao certo em qual área da profissão quero trabalhar, já pensei em criação, fotografia publicitária, redação (particularmente de revista), entre outras. Mas outra dúvida vem pairando em minha cabeça nos últimos tempos: "devo seguir esta profissão?".
Não que eu não goste muito desta, mas a questão é outra: "conseguirei emprego na área?", afinal com tanta concorrência...Acredito sim no meu 'taco' mas não é apenas a confiança que faz um bom profissional, como já havia dito.
Enfim, deixemos de mim, sei que essa minha dúvida também é a dúvida de muitas outras pessoas que estão decidindo qual carreira profissional devem exercer, por isso resolvi escrever esta postagem (apesar de meu blog não ser muito visitado), para compartilhar idéias, sugestões ou até mesmo críticas (construtivas).

segunda-feira, 3 de março de 2008

A dor-de-cotovelo em tempos do Orkut

O texto não é meu, mas achei divertido!

A dor-de-cotovelo está morrendo. Ou ganhando uma brevidade, uma efemeridade, digna dos tempos da tal pós-modernidade (se alguém ainda sacar o que é isto, por favor, cartas para a redação –ops, nem redações existem mais…).
Ah, mas não sou oráculo nem Paulo Coelho (muito menos o Arnaldo Jabor), então não sei se isso é bom ou ruim. Talvez a gente descubra as conseqüências tarde demais. Talvez as conseqüências transformem o mundo no Paraíso (com maçãs, mas sem cobras, por favor). Fato irrefutável: finalmente o planeta será destruído, ou melhor, comandado, por uma geração criada na dor-de-cotovelo virtual. A turma dos amores cibernéticos está chegando.
Para quem não se lembra, há muuuuiiiitoooo tempo (uns três anos, mais ou menos), as pessoas terminavam seus namoros, casinhos, romances, casamentos e relacionamentos doentios e sofriam por uma infinidade de dias (certo, em alguns casos, o negócio todo durava minutos, mas aí não entram na minha estatística).
Mas a graça da história era o sofrimento pós-romance. E mais: a dor-de-cotovelo era um grande barato. Sério. Você ficava lá, tristonho e remoendo uma raiva represada. Não importava se você é quem tinha dado um suave pé na traseira da pequena. Ou se tinha levado um coice. A sensação era a mesma: rancor pelo tempo perdido. Você queria ficar em paz, esquecer a sirigaita, desprezar o passado e JAMAIS (vocês que estão dormindo, prestem atenção porque este é um momento capital da crônica) OUVIR O NOME DAQUELA VAGABUNDA (geralmente os termos fortes –e injustos- afloram neste trecho).
Assim, partia para resgatar planos esquecidos, voltava a estudar, pensava em mudar o mundo, andava sem rumo, tomava cerveja gelada sozinho num bar antes despercebido, descobria que seus pais estavam vivos e moravam na mesma casa que você etc.
Então, um belo dia, ao caminhar pelo bosque, você encontra a ex com outro (geralmente o seu oposto). E descobre que ela está feliz. E os dois te olham com cara de “putz, o sujeito está um trapo”… E o resto da melodia vem naturalmente.
Sim, você também já fez uma farra com as companheiras da ex, bebeu vodca batida com amoníaco, chamou umas amigas para curtirem um final de semana na praia… E daí? Nada disso impedia a dor de cotovelo e a surpresa ao descobrir o paradeiro do ex-amor.
E agora? Em tempos de Orkut, a dor-de-cotovelo atinge o nível 0 da Escala de Sofrimento Amoroso, desenvolvido na Califórnia. Não dá tempo, caramba! Eis o ciclo completo de um “Amores Perdidus” hoje:
- 19h30 – fim do relacionamento;- 19h31 – casais se despedem;- 19h32 – você muda seu perfil no Orkut;- 19h33 – alguém envia uma mensagem dando parabéns pela decisão;- 19h34 – alguém manda uma mensagem dizendo que sempre foi apaixonada por você;- 19h35 – alguém te convida para um encontro;- 19h36 – você topa;- 19h37 – a ex checa o seu perfil, descobre que você já está sendo assediado, chora por 12 segundos e parte para o ataque;- 19h38 – a ex muda o próprio perfil no Orkut;- 19h39 – seu melhor amigo chama a ex para sair.- 19h40 – antes de sair para ficar com a menina que te convidou para assistir a um show, você passa pelo perfil da sua ex e descobre que ela nem esperou o corpo esfriar. Então, dá um soco na mesa, grita “sua vagabunda” e desliga o computador.
Já vi casos mais rápidos que este. Inclusive tenho um amigo que se apresenta como “detetive do Orkut”. Se quiser, ele encontra quem você pedir e te dá as coordenadas. É o fim definitivo da dor-de-cotovelo infinita, daquele conforto por desconhecer o paradeiro do ex-amor.
Para fechar a tese, graças ao Orkut, os emos fazem tanto sucesso (e têm essas caras que evocam o passado e os Smiths). Eles acreditam na dor-de-cotovelo, no sofrimento, no esquecimento lento e gradual de uma paixão.
Por quê? Ora, minhas amadas leitoras e queridos amigos… Muitas vezes, o “não saber” e a dúvida alimentam a alma de um desenganado e podem transformar a miséria em poesia. Mas, tudo isso exige um certo tempo, pô.

(por: Careca- site:http://machoperonomucho.uol.com.br )

sexta-feira, 22 de fevereiro de 2008

"[...]uma das coisas que aprendi é que se deve viver apesar de. Apesar de, se deve comer. Apesar de, se deve amar. Apesar de, se deve morrer. Inclusive muitas vezes é o próprio apesar de que nos empurra para a frente. Foi o apesar de que me deu uma angústia que insatisfeita foi a criadora de minha própria vida. Foi apesar de que parei na rua e fiquei olhando para você enquanto você esperava um táxi. E desde logo desejando você, esse teu corpo que nem sequer é bonito, mas é o corpo que eu quero. Mas quero inteira, com a alma também. Por isso, não faz mal que você não venha, espararei quanto tempo for preciso."

Clarice Lispector

segunda-feira, 11 de fevereiro de 2008

Google

Achei esse texto em outro blog, que parece ter sido extraido de um e-mail. É bem grande,mas muito interessante.

Será que eles estão certos?

Stacy Sullivan, primeira gerente de recursos humanos da Google, lembra da primeira vez que os fundadores da empresa a fizeram quebrar um paradigma. No seu segundo dia de trabalho, no final de 1999, Page e Brin - fundadores da Google - apareceram em seu escritório com a sugestão de transformar a sala de reuniões em uma creche para cuidar dos filhos dos funcionários.
Sullivan ficou horrorizada com a idéia de quebrar tudo na sala de reuniões.
A idéia parecia "não apropriada" para um ambiente de trabalho corporativo.Além disso, somados TODOS os filhos de TODOS os funcionários da Google naquela época, você chegava ao incrível número de 2.
"Depois que eu expus todos os argumentos que eu conhecia, Page e Brin olharam para mim e disseram,- Legal, mas por que não podemos transformar a sala de reunião em umacreche?'".
Com esse ESPÍRITO quebra tudo, a Google acaba de ser escolhida - primeira de muitas futuras vezes- O MELHOR LUGAR PARA SE TRABALHAR NOS EUA!!Ou seria melhor dizer, O MELHOR LUGAR PARA SE VIVER NOS EUA?
Comida não falta. Sergey Brin, fundador da Google, acredita que o funcionário da empresa não pode trabalhar distante mais que 150 metros de uma boa cafeteira repleta de comes e bebes saudáveis.
Dito e feito.Sujou a roupa?Leva para o escritório!A lavanderia da Google fica aberta 24 horas.
Tá precisando trocar o óleo do carro? Enquanto trabalha, a oficina da Google dá um tapa no carango. Se estiver sujo, o lava carros da Google dá o toque final.
O verão tá chegando e você quer entrar no shape? Dá uma passada na big huge academia de malhação da Google.
Tá faltando motivação para malhar? O Google subsidia o personal trainer.
Tá estressado? Passa na sala de massagem do escritório. Já domina o inglês? Inscreva-se nas aulas de Mandarin, Japonês, Espanhol e Francês.
Chegou o dia de comemorar o aniversário de casamento com a patroa? Aequipe de concierge da Google faz a reserva para o jantar no melhorrestaurante da cidade.
Quer comprar um carro novo? Se escolher um carro híbrido, a Google te dáUS$ 5 mil doletas para comprar o carro.
Você conhece algum amigo que se encaixa naquela posição recém aberta na Google? Se a companhia fechar negócio com o cidadão, o googleniano leva 2 mil dólares para casa.
Nasceu o filhote? PARABÉNS! A Google te dá 500 dólares para bancar osgastos extras com o pimpolho nas primeiras quatro semanas.
Sente-se sozinho edeseja fazer novas amizades? Compareça as festas TGIF (Thanks God ItsFriday!) onde o networking rola solto.
Tá cansado de dirigir até o escritório da Google?Sem problemas, o ônibus da empresa pega você em uma das dezenas deparadas pela cidade.Ops, não viu nenhuma novidade nesse benefício?E se eu te disser que todos os ônibus da Google são equipados com redesem fio wireless para você se conectar a web no caminho para o escritório?Melhorou?
E tem mais, cada um dos 10 mil funcionários da Google tem direito a:
* Ficou doente, fica em casa. O funcionário tem "sick days unlimited".
* Passeio anual grátis em estacão de ski, todas as despesas pagas..
* Fantástica Série de Palestras semanais com FAMOSAS e RELEVANTESpersonalidades.
* Comida grátis.
* Equipe grátis de médicos residentes.
* Piscina, quadra de vôlei, paredes para escalar, scooters e mídiacenters.
* 20% do tempo de trabalho livre para se dedicar a projetos FORA DOTRABALHO.A Google oferece tantos benefícios aos googlenianos, que o difícil não étrazer o funcionário para o trabalho, mas mandá-lo embora para casa.

A turma simplesmente não tem motivos para ir embora!Até quem não trabalha na Google quer conhecer a organização por dentro. Mikhail Gorbachev, Margaret Thatcher e Muhammad Yunus são algumas dascelebridades que passaram por lá recentemente para aprender alguma coisa.

"A Google não é uma empresa convencional. Nós não temos nenhuma intenção de sermos uma!"

Primeiro parágrafo da lendária carta assinada por Page e Brin distribuída para os potenciais acionistas da Google pouco antesde abrir o capital da empresa em 2004.
Fazer esportes, assistir a palestras interessantes, ter acesso 24x7 ainternet, comida saudável a qualquer hora do dia, ajuda para resolver com tranqüilidade os pequenos grandes problemas da vida (lavar roupa ecarro,melhorar de um resfriado ou cuidar dos filhos, conhecer novas pessoas) existem por um único motivo: ATRAIR E RETER OS MAIS INTERESSANTES SERES HUMANOS DO PLANETA. Seres Humanos que querem mudar o mundo, não amadores que procuram por uma boa teta para mamar.
A Google não é um clube de campo paizão. Eles não estão relaxados. Eles querem mudar o mundo, "Organizar, disponibilizar e tornar útil toda ainformação disponível no mundo".
A turma da Google não vive para escrever códigos ou vender links patrocinados, eles tem uma causa e estão com pressa.
A Google oferece benefícios para provocar o SENSO DE URGÊNCIA e não acomplacência nas pessoas.
Cada benefício é escolhido a dedo para estimular a mente criativa de todos nós.
Esse espírito quebra tudo da Google atraiu muito talento e muito dinheiro nos últimos anos. Hoje, dinheiro não é problema para a Google.Com apenas 8 anos de idade, a empresa fatura mais de 10 bilhões de dólarespor ano.
O valor de uma única ação ultrapassa 483 dólares!!!!
Eles tem mais de 10 bilhões de doletas na poupança para investir, comprar, reformar,inventar o que quiserem!!!! Eles têm todo o dinheiro do mundo para compraro maior e mais confortável escritório do planeta, entretanto, osfuncionários da Google trabalham "apertados" em cubículos próximos uns dos outros, simulando o permanente ambiente de sala de estudo de faculdade onde os fundadores começaram a empresa.A indústria de tecnologia é privilegiada.

Talvez por ser uma indústria jovem, liderada por pessoas jovens (Bill Gates e Steve Jobs) - muitas vezes sem nenhuma experiência em mega corporações regradas e engessadas -,que negam, renegam e desprezam as regras medíocres do mundo corporativo que CASTRAM a criatividade do SER HUMANO.

quinta-feira, 7 de fevereiro de 2008

Pra ninguém...

Passando mais um dia pelo meu blog, refleti uma coisa...que poderia até me deixar chateada, e me sentir insignificante.
Insignificante não, sou muito mais do que uma página da "net"; corrigindo, diria que, poderia até me sentir desprezada pelos visitantes do meu blog, se é que ele tem visitantes, além da minha própria pessoa!
Porque o único comentário que eu recebi até agora, foi de resposta por ter comentado no blog de uma P.essoa (com trocadilho), e um outro que não conta que foi eu mesma que me comentei pra não dizer que ninguém comenta. rs
Mas isso não me faz sentir uma pessoa menos importante, nem menos nada. Eu poderia até parar de postar, já que ninguém vê meu blog assim acho eu, mas eu escrevo aqui porque eu gosto, e mesmo que ninguém veja ou se interesse eu gosto e eu leio, e isso já me basta, porque eu posso expressar às vezes o que eu sinto e postar coisas que me agradam, sem ter que escrever num Diário, porque pra isso eu não tenho paciência.

Até que seria interessante se alguém pelo menos visitasse esse blog, isso talvez me incentivasse a escrever mais, mas eu nunca fui "pop" (não gosto da expressão mas é a única que me vem em mente agora), e já me acostumei com o fato.

Pronto, desabafei.

sexta-feira, 1 de fevereiro de 2008

José

E agora, José?
A festa acabou,
a luz apagou,
o povo sumiu,
a noite esfriou,
e agora, José?
e agora, você?
você que é sem nome,
que zomba dos outros,
você que faz versos,
que ama, protesta?
e agora, José?

Está sem mulher,
está sem discurso,
está sem carinho,
já não pode beber,
já não pode fumar,
cuspir já não pode,
a noite esfriou,
o dia não veio,
o bonde não veio,
o riso não veio
não veio a utopia
e tudo acabou
e tudo fugiu
e tudo mofou,
e agora, José?

E agora, José?
Sua doce palavra,
seu instante de febre,
sua gula e jejum,
sua biblioteca,
sua lavra de ouro,
seu terno de vidro,
sua incoerência,
seu ódio - e agora?

Com a chave na mão
quer abrir a porta,
não existe porta;
quer morrer no mar,
mas o mar secou;
quer ir para Minas,
Minas não há mais.
José, e agora?

Se você gritasse,
se você gemesse,
se você tocasse
a valsa vienense,
se você dormisse,
se você cansasse,
se você morresse...
Mas você não morre,
você é duro, José!

Sozinho no escuro
qual bicho-do-mato,
sem teogonia,
sem parede nua
para se encostar,
sem cavalo preto
que fuja a galope,
você marcha, José!
José, para onde?

quinta-feira, 24 de janeiro de 2008

Não sou nenhuma especialista em namoros, muito menos em relacionamentos, mas não seria nada mau entender um pouco mais sobre esse grande mistério, o qual nenhum ou quase nenhum ser- humano (sobre)vive sem. Esse tal mistério de dois corpos que se unificam, do amor, da paixão, do tesão, desse muy caliente, do: "hoje não amor, estou com dor de cabeça", ou do: "sai da frente estou vendo o jogo agora!"
Gostaria de entender porque homem e mulher e esse 'bicho-de-sete-cabeças' que é o amor é tão complicado, será que tem como?
No começo é sempre tudo ma-ra-vi-lho-so, nos primeiros 9 meses de namoro então...parece que você está flutuando num mar de rosas, depois começam a surgir os problemas, as desavenças, e aquele papo de: "precisamos ter uma conversa", e esse negócio de: "você já não é como antes",e aquelas leves vontades de dar uma bofetada na cara da pessoa, ou de dizer poucas e boas,e tomou lá- deu cá; e aí que surge o desafio de conseguir driblar as diferenças e mostrar que o amor é mais forte, o que não é nada fácil muitas vezes.
Meu namorado e os rapazes que me desculpem, mas certas vezes aguentar os homens não é nada fácil, principalmente quando se está de TPM. E falando na "bendita" TPM, convenhamos nós mulheres, ficamos muito chatas mesmo, com aquelas crises de choro repentinas, aqueles pensamentos pertubantes de: "ele não me ama mais", "estou tão gorda e feia hoje", "ninguém me dá atenção"...e o pior de tudo é que eles nunca nos entendem!
Quantos de nós não pensamos: "porque não é mais tudo tão bom quanto no começo?"
Seria tudo mais fácil se todo mundo se entendesse, e se eu entendesse o que está por detrás desse mistério.
Hahaha, olha a controvérsia; num dia coloco aquele lindo texto sobre o namoro e no outro isso.
Não, não é falta de opinião própria, mas quando se está em um relacionamento é isso mesmo o que acontece; um dia você é todo coração, o outro confusão!
E não deve haver excessos demais, e nem muita excasses (com redundância proposital), deve ser isso que deixa o tempêro do relacionamento mais gostoso.
A melhor coisa é respeitar os limites um dos outros, seja de querer ficar sozinho, stress, de cansaço,de sexo, de vontades, querer sair com os amigos...resumindo, de tudo!
Isso torna tudo mais feliz, e que valha não só no realcionamento em casal, mas na amizade, na família, no trabalho e em todo lugar.Sempre saber que tudo tem seu limite; se é que alguém me entendeu.
Repetindo, deve ser isso, não tentei ainda rs, mas deve dar certo!

E a conclusão é: não há como entender homens e mulheres, o negócio é saber amar e deixar ser amado. "Há que ser bem cortês sem cortesia; doce e conciliador sem covardia [...]"

terça-feira, 22 de janeiro de 2008

Ter ou não ter namorado, eis a questão

Quem não tem namorado é alguém que tirou férias remuneradas de si mesmo. Namorado é a mais difícil das conquistas. Difícil porque namorado de verdade é muito raro. Necessita de adivinhação, de pele, saliva, lágrima, nuvem, quindim, brisa ou filosofia. Paquera, gabira, flerte, caso, transa, envolvimento, até paixão é fácil. Mas namorado mesmo é muito difícil.
Namorado não precisa ser o mais bonito, mas ser aquele a quem se quer proteger e quando se chega ao lado dele a gente treme, sua frio, e quase desmaia pedindo proteção. A proteção dele não precisa ser parruda ou bandoleira: basta um olhar de compreensão ou mesmo de aflição.
Quem não tem namorado não é quem não tem amor: é quem não sabe o gosto de namorar. Se você tem três pretendentes, dois paqueras, um envolvimento, dois amantes e um esposo; mesmo assim pode não ter nenhum namorado. Não tem namorado quem não sabe o gosto da chuva, cinema, sessão das duas, medo do pai, sanduíche da padaria ou drible no trabalho.
Não tem namorado quem transa sem carinho, quem se acaricia sem vontade de virar lagartixa e quem ama sem alegria.
Não tem namorado quem faz pactos de amor apenas com a infelicidade. Namorar é fazer pactos com a felicidade, ainda que rápida, escondida, fugidia ou impossível de curar.
Não tem namorado quem não sabe dar o valor de mãos dadas, de carinho escondido na hora que passa o filme, da flor catada no muro e entregue de repente, de poesia de Fernando Pessoa, Vinícius de Moraes ou Chico Buarque, lida bem devagar, de gargalhada quando fala junto ou descobre a meia rasgada, de ânsia enorme de viajar junto para a Escócia, ou mesmo de metrô, bonde, nuvem, cavalo, tapete mágico ou foguete interplanetário.
Não tem namorado quem não gosta de dormir, fazer sesta abraçado, fazer compra junto. Não tem namorado quem não gosta de falar do próprio amor nem de ficar horas e horas olhando o mistério do outro dentro dos olhos dele; abobalhados de alegria pela lucidez do amor.
Não tem namorado quem não redescobre a criança e a do amado e vai com ela a parques, fliperamas, beira d'água, show do Milton Nascimento, bosques enluarados, ruas de sonhos ou musical da Metro.
Não tem namorado quem não tem música secreta com ele, quem não dedica livros, quem não recorta artigos, quem não se chateia com o fato de seu bem ser paquerado. Não tem namorado quem ama sem gostar; quem gosta sem curtir quem curte sem aprofundar. Não tem namorado quem nunca sentiu o gosto de ser lembrado de repente no fim de semana, na madrugada ou meio-dia do dia de sol em plena praia cheia de rivais.
Não tem namorado quem ama sem se dedicar, quem namora sem brincar, quem vive cheio de obrigações; quem faz sexo sem esperar o outro ir junto com ele.
Não tem namorado que confunde solidão com ficar sozinho e em paz. Não tem namorado quem não fala sozinho, não ri de si mesmo e quem tem medo de ser afetivo.
Se você não tem namorado porque não descobriu que o amor é alegre e você vive pesando 200Kg de grilos e de medos. Ponha a saia mais leve, aquela de chita, e passeie de mãos dadas com o ar. Enfeite-se com margaridas e ternuras e escove a alma com leves fricções de esperança. De alma escovada e coração estouvado, saia do quintal de si mesma e descubra o próprio jardim.
Acorde com gosto de caqui e sorria lírios para quem passe debaixo de sua janela. Ponha intenção de quermesse em seus olhos e beba licor de contos de fada. Ande como se o chão estivesse repleto de sons de flauta e do céu descesse uma névoa de borboletas, cada qual trazendo uma pérola falante a dizer frases sutis e palavras de galanteio.
Se você não tem namorado é porque não enlouqueceu aquele pouquinho necessário para fazer a vida parar e, de repente, parecer que faz sentido.



(Atribuído a Carlos Drummond de Andrade,mas é de Artur da Távola )

quarta-feira, 16 de janeiro de 2008

Primeira postagem escrita por mim

Hoje é o primeiro dia que eu resolvo escrever algo feito por mim neste blog.
Não que eu não saiba escrever (talvez não mesmo), mas o caso é o que escrever; aliás nos últimos tempos minha fonte de criatividade está meio danificada. O que não é nada legal pra quem pretende seguir carreira de comunicação/criação !
Por isso resolvi postar algo aqui, pra testar a minha "fonte" e ver se ela está tão ruim quanto imagino.

Falando em fonte, comunicação, danificada...acho que uma das coisas que vêm "danificando meu cérebro" e o de muita gente é esse negócio de computadores, Era Digital e muita tecnologia; não que isso seja ruim, mas não que não seja também. O caso é que esse negócio de muita internet, muito computador, muito Orkut, muita porcaria; vêm atrasando o raciocínio das pessoas, pensa como hoje as pessoas têm tudo pronto na internet... querem fazer um trabalho, no google já tem pronto, e isso não é bom se fomos ver o lado sério da coisa.
Se pararmos pra pensar, há alguns anos atrás quando precisavamos fazer um trabalho, íamos na biblioteca, pesquisavamos nos livros...o que quase obrigatoriamente nos forçava a ter que ler o que ia ser pesquisado. Agora, com o santo google as pessoas só têm o trabalho de copiar e colar e muitas vezes não se dão nem o trabalho de formatar o texto no Word, vejamos agora: será que isso é bom? Pode-se ver nas crianças de hoje, é muito difícil se ver uma criança que não sabe "mecher" num computador; e até as brincadeiras mudaram...meninas não brincam mais de boneca, meninos não brincam de carrinho e ninguém brinca de pega- pega e esconde- esconde. Todo mundo só quer saber hoje é de pesquisar a vida alheia no orkut, brincar com joguinhos virtuais, de vídeo- game, entre outras coisas eletrônicas.
Enfim, não vou ser hipócrita em dizer que muitas vezes caí nessa vida de internauta, mas sempre chega uma hora que cansa, e você cai na real que isso não passa de uma simples futilidade de vida.

ps: não sou contra a tecnologia, nem o computador, nem a internet, mas estou contra a tecnologia que "atrofia" o cérebro!

segunda-feira, 14 de janeiro de 2008

Hoje levantei cedo pensando no que tenho a fazer antes que o relógio marque meia noite.
É minha função escolher que tipo de dia vou ter hoje.
Posso reclamar porque está chovendo ou agradecer às águas por levarem a poluição.
Posso ficar triste por não ter dinheiro ou me sentir encorajado para administrar minhas finanças evitando desperdício.
Posso reclamar sobre minha saúde ou dar graças por estar vivo.
Posso me queixar dos meus pais por não terem me dado tudo o que queria ou posso ser grato por ter nascido.
Posso reclamar por ter que ir trabalhar ou agradecer por ter trabalhado.
Posso sentir tédio com o trabalho doméstico ou agradecer a Deus.
Posso lamentar decepções com amigos ou me entusiasmar com a possibilidade de fazer novas amizades.
Se as coisas não saírem como planejei posso ficar feliz por ter hoje para recomeçar.
O dia está na minha frente esperando para ser o que eu quiser.
E aqui estou eu, o escultor que pode dar forma.

Tudo depende de mim.

(autor desconhecido)